Já troquei pelo menos 8x o tema do blog, buscando algo com o qual eu mais me identificasse e achei esse legalzinho (fundo com desenhos de estrelas - deixa eu descrever antes que mude de novo). O bom é quando podemos mudar. Há momentos em que se precisa de dinheiro e não há como fazer as mudanças necessárias. Outras, há circunstâncias que impedem; outras, falta de coragem de se levantar e cuidar de mudar.
Passei por uma mudança há quase dois meses: me casei! Agora tenho uma casa e um marido pra cuidar. É claro que não consigo fazer de tudo em casa, mas busco dar meu melhor naquilo que consigo.
Adaptar-me a esta vida tenho conseguido a cada dia e Deus tem me dado cada vez mais amor, do qual extraio paciência, dedicação, criatividade, sabedoria... Dividir um espaço com alguém diferente de você requer amor, entrega, renúncia; ainda não precisei ir ao extremo desses três, mas sei que são fundamentais, além da disposição.
Contudo, tamanha dedicação à nova vida me fez focar tanto que esqueço de dar sinal de vida aos familiares, amigos, os quais me cobram ou simplesmente ficam preocupados, como se eu quisesse esconder algo ruim que poderia estar ocorrendo comigo. Mas não estou.
Não entendo o porquê me desligo tanto assim e acabo sumindo e sem qualquer maldade.
Sempre procuro dizer às pessoas que sou desligada e peço que entendam e que me mandem mensagem e vou responder e atualizá-las da situação corrente. No mais, graças a Deus tem estado o mais perfeito possível, como o Senhor me permite estar.
Estou muito grata pelo rumo que minha vida tomou, pelas bênçãos de Deus, por tudo.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
O banquinho na vaga do cadeirante...
Uma coisa no ônibus, seja circular ou suburbano, que me incomoda é a vaga do cadeirante. Mesmo reservada para pessoas que utilizam cadeira de rodas, há um banquinho destinado aos deficientes visuais com cão guia. Aqui onde moro vi apenas um deficiente visual que usa o cão guia, mas ele nunca utilizou aquela vaga.
As pessoas sem deficiência veem ali uma oportunidade para se sentarem, principalmente quando não querem que alguém se sente ao seu lado ou o ônibus já não tem bancos vagos.
O problema ocorre quando a pessoa sem deficiência se senta ali e um cadeirante vai embarcar.
Já ouvi pessoas dizerem: fica sentada aí que a cadeirante fica de lado. De lado? Bem, a menos que eu esteja acompanhada do meu marido ou alguém muito próximo, eu NECESSITO ficar de frente e passar o cinto transversal, pois freadas, curvas acentuadas, fazem com que eu precise estar com a cadeira presa o máximo que eu puder e eu, mesmo que utilize o cinto da cadeira, também preciso estar presa.
Mas TODAS as vezes que vou embarcar (estou sendo dramática – quase todas), tem uma pessoa sentada no banquinho e esta observa eu embarcar, talvez torcendo para eu me encaixar ali ao seu lado e juntos irmos aos nossos destinos. E a “chata” aqui pede licença. Alguns chegam a levantar meio devagar, porque podem ter me visto junto de meu marido, mas antes que ela pergunte, já vou explicando que quando estou com meu marido, ele se senta ao meu lado porque eu sei que se o motorista frear e eu for pra cima dele, não ficaremos constrangidos ou nervosos.
Mas elas nem questionam, na verdade.
Às vezes revolta um pouco porque eu penso que deveríamos ser com as pessoas como gostaríamos que elas fossem com a gente e há muitas que brigam quando alguém com direito pede a preferencial de um atendimento, ou o assento reservado para pessoas que necessitam; elas se esquecem de que um dia poderão precisar do preferencial e não poderão reclamar se forem tratadas como quando precisaram de sua gentileza e não o foram.
Hoje mesmo vivi uma situação que meu marido até me lembrou que não foi a primeira vez e a mesma pessoa. No nosso bairro tem uma moça que, ao embarcar, ela se assenta no dito banquinho. Como não subi no primeiro ponto do bairro, vou no último, que não fica longe de casa, além de ser um alívio não perder o ônibus. A motorista abriu a porta central do ônibus e fui para me posicionar para embarcar e vi a moça ali sentada. A motorista chegou, foi mexendo no elevador, me ajudou a subir e nada de a moça levantar; ao sair do elevador, ela se levantou, mas ficou bem pertinho do banco, esperando eu decidir como ficaria posicionada. Meu marido me ajudou a prender a cadeira de lado e se sentou no banquinho, como fazemos todos os dias e a moça agarrada no ferro a 30 cm do banquinho, até que olhou pra trás com a cara fechada e depois de um tempo saiu dali de perto.
Há momentos em que sinto pela situação, mas já estamos prontos para informar à pessoa do risco que ela corre se insistir em permanecer no banquinho e eu me posicionar de lado porque ela não me deu licença. Se não se importar de eu ser jogada pra cima dela, apoiar nela em cada freada… é que eu não gosto; esse é o problema.
Mas cada dia um leão pra matar, cada dia um problema pra resolver, obstáculos para superar e confiando no poder de Deus para conseguir cada vitória.
As pessoas sem deficiência veem ali uma oportunidade para se sentarem, principalmente quando não querem que alguém se sente ao seu lado ou o ônibus já não tem bancos vagos.
O problema ocorre quando a pessoa sem deficiência se senta ali e um cadeirante vai embarcar.
Já ouvi pessoas dizerem: fica sentada aí que a cadeirante fica de lado. De lado? Bem, a menos que eu esteja acompanhada do meu marido ou alguém muito próximo, eu NECESSITO ficar de frente e passar o cinto transversal, pois freadas, curvas acentuadas, fazem com que eu precise estar com a cadeira presa o máximo que eu puder e eu, mesmo que utilize o cinto da cadeira, também preciso estar presa.
Mas TODAS as vezes que vou embarcar (estou sendo dramática – quase todas), tem uma pessoa sentada no banquinho e esta observa eu embarcar, talvez torcendo para eu me encaixar ali ao seu lado e juntos irmos aos nossos destinos. E a “chata” aqui pede licença. Alguns chegam a levantar meio devagar, porque podem ter me visto junto de meu marido, mas antes que ela pergunte, já vou explicando que quando estou com meu marido, ele se senta ao meu lado porque eu sei que se o motorista frear e eu for pra cima dele, não ficaremos constrangidos ou nervosos.
Mas elas nem questionam, na verdade.
Às vezes revolta um pouco porque eu penso que deveríamos ser com as pessoas como gostaríamos que elas fossem com a gente e há muitas que brigam quando alguém com direito pede a preferencial de um atendimento, ou o assento reservado para pessoas que necessitam; elas se esquecem de que um dia poderão precisar do preferencial e não poderão reclamar se forem tratadas como quando precisaram de sua gentileza e não o foram.
Hoje mesmo vivi uma situação que meu marido até me lembrou que não foi a primeira vez e a mesma pessoa. No nosso bairro tem uma moça que, ao embarcar, ela se assenta no dito banquinho. Como não subi no primeiro ponto do bairro, vou no último, que não fica longe de casa, além de ser um alívio não perder o ônibus. A motorista abriu a porta central do ônibus e fui para me posicionar para embarcar e vi a moça ali sentada. A motorista chegou, foi mexendo no elevador, me ajudou a subir e nada de a moça levantar; ao sair do elevador, ela se levantou, mas ficou bem pertinho do banco, esperando eu decidir como ficaria posicionada. Meu marido me ajudou a prender a cadeira de lado e se sentou no banquinho, como fazemos todos os dias e a moça agarrada no ferro a 30 cm do banquinho, até que olhou pra trás com a cara fechada e depois de um tempo saiu dali de perto.
Há momentos em que sinto pela situação, mas já estamos prontos para informar à pessoa do risco que ela corre se insistir em permanecer no banquinho e eu me posicionar de lado porque ela não me deu licença. Se não se importar de eu ser jogada pra cima dela, apoiar nela em cada freada… é que eu não gosto; esse é o problema.
Mas cada dia um leão pra matar, cada dia um problema pra resolver, obstáculos para superar e confiando no poder de Deus para conseguir cada vitória.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2019
O lado bom de tudo, existe?
Quando entramos em algum projeto na nossa vida, independente da área a que este projeto pertença, embora saibamos que haja a possibilidade de imprevistos, acidentes, incidentes, sempre somos pegos de surpresa; talvez por nos habituarmos com o fato de tudo estar fluindo como o planejado e, de repente acontece algo e nos vemos aflitos, desesperados.
Tem o “tar” de Romanos 8:28 que diz que “tudo coopera para o bem”. Tudo. Isso quer dizer, então, que até o que é ruim é pra nosso bem? Se entendi bem, é o que Paulo quis dizer. Levando em conta a própria experiência de Paulo, ter sido alguém influente e importante e de repente desprezado e perseguido, dependendo da caridade dos irmãos em Cristo, foi preso, açoitado… e declarou que tudo foi para o seu benefício.
Depois de tantas coisas boas na minha vida, quando imaginei que ao menos seguiria como estava, eu estava tranquila, até ter sido supreendida com uma atitude negativa por parte de alguém próximo a mim, o que me prejudicou sobremaneira em diversas áreas da minha vida.
Minha reação, além de chorar muito, foi de pensar em alternativas para me tirar de onde estou. Sentimento de raiva, mágoa, decepção estavam tão latentes em meu peito que, eu até poderia ter pensamentos de vingança, querer que a pessoa recebesse na mesma moeda, mas não. O que passei a querer foi sair de onde estou, simplesmente, além de que não posso deixar de considerar que tudo tem consequências, boas ou ruins, dependendo da decisão que eu tomar.
E os pensamentos permeiam minha mente de tal forma que chegam a me fazer perder o foco de minhas metas e objetivos. E quando me encontro neste estado, preciso, mesmo em meio a pensamentos negativos, esperar a tempestade interna passar. Isso inclui um banho, uma noite de sono e situações que me proporcionem desligamento daquele problema levantado, seja um filme, um jogo, ir à igreja, conversar com amigos… estar com meu marido...
E assim tem acontecido diariamente esta semana comigo. Situações que me deixam profundamente decepcionada, uma atrás da outra, me fazendo simplesmente me distanciar dessas pessoas, do lugar em que me encontro. Começo então a pensar em alternativas e a pesar se vale a pena seguir com as ideias que surgem para tentar resolver minha situação. Mas o tempo de espera, a noite de sono, o banho, me acalmam um pouco e tento seguir com coisas mais concretas, mais bem refletidas, pois tenho de pensar a longo prazo os efeitos que minhas decisões definirão.
O que me sobra hoje é orar, confiar, entregar…
Como disse Davi, "Não se aborreça por causa dos homens maus e não tenha inveja dos perversos; pois como o capim logo secarão, como a relva verde logo murcharão. Confie no Senhor e faça o bem; assim você habitará na terra e desfrutará segurança. Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração. Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá: Ele deixará claro como a alvorada que você é justo, e como o sol do meio-dia que você é inocente. Descanse no Senhor e aguarde por ele com paciência; não se aborreça com o sucesso dos outros, nem com aqueles que maquinam o mal. Evite a ira e rejeite a fúria; não se irrite: isso só leva ao mal. Pois os maus serão eliminados, mas os que esperam no Senhor receberão a terra por herança”. Salmos 37:1-9
Me apego a esses versos e procurando me entregar nas mãos de Deus.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2019
O que dizer de um mês de casada?
Falar sobre os primeiros 31 dias de casada não é algo difícil. Tenho vivido momentos inesquecíveis na minha vida; meu marido é um homem maravilhoso e só tenho a agradecer a Deus por cada instante que passamos juntinhos.
Descobri no decorrer do nosso namoro e noivado que somos amigos e desfrutamos da companhia um do outro. Somos companheiros e ir pra casa no fim de um dia cansativo é tudo o que desejamos.
Muitos se casam por diversos motivos e a maioria deles, errados... cansar de morar com os pais, sexo, dinheiro... a lista de motivos é bem grande, mas sabemos que, se não houver amor, compromisso, confiança, dificilmente o casamento dará certo.
É muito bom quando você vê que seu cônjuge te completa em todos os sentidos.
Temos muitas diferenças, mas as semelhanças são maiores. Religião, gostos musicais, culinários, entretenimento... Somos atraídos um ao outro por conta disso, além do desejo um pelo outro, o querer cuidar um do outro como pode, o pensamento constante um no outro. É algo gostoso de viver, sentir, ter.
Oramos diariamente um com o outro, pedindo a Deus por mais amor um pelo outro; eu pelo menos entendo que quando temos amor, temos paciência, confiamos... outra coisa que temos aprendido e entendido na prática é a presença constante de Deus na nossa vida e relacionamento. Essa tem sido a melhor experiência que tenho vivido. Ter alguém com quem estudar a lição todas as manhãs, orar, cantar, ir à igreja e ali participarmos juntos... não tem preço!
Resumindo, vale a pena esperar pela pessoa que Deus está preparando. Às vezes, estamos namorando alguém, apaixonados estamos, Deus manda sinais de que não é Sua vontade para a nossa vida não é a pessoa certa para nos preencher e fazer felizes e insistimos no relacionamento e até pode ser que nos casemos, achando que é o certo, que é a pessoa da nossa vida e, poucos momentos depois, temos a decepção que estava estampada, muitos vira,m e nos avisaram, mas não demos ouvidos e agora vemos, em um momento da vida em que muitas vezes não tem como voltar atrás.
Portanto, devemos continuar buscando em Deus a pessoa com quem devemos passar o resto de nossa vida, estarmos atentos aos sinais e aos conselhos de pessoas experientes e sábias que nos amam, bem como aos sinais de Deus pra nós.
Feito isso, quando virmos que encontramos nossa metade e ela se encaixa perfeitamente em você, Deus vai cuidando de nós, abrindo portas, mostrando que é da Sua vontade e o melhor de tudo: nos abençoando como casal, como indivíduos.
Tudo tem seu tempo exato de ocorrer.
Que Deus abençoe ricamente sua vida!
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Mudando de vida
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